segunda-feira, 23 de março de 2015

É tudo culpa nossa!

  Já faz algum tempo em que ouvimos falar a frase “antigamente as coisas não eram assim, antigamente as coisas duravam, eram boas..." mas será que só as coisas? Ou as pessoas também eram boas?
  Conversando no meu almoço com a pessoa mais legal do universo, discutimos sobre a qualidade dos serviços prestados à comunidade, em qualquer área, e percebemos que não é um dos melhores, nem é satisfatório. São atendentes que não se importam com os clientes, vendedores que não sabem atender bem e o pior de tudo, professores que não querem ensinar nada.
  O problema com os professores acontece principalmente na educação pública, na verdade o erro não está apenas nos profissionais, mas também nos que estão sentados " esperando" o aprendizado. É uma via de mão dupla, para o professor entregar conhecimento tem que existir a busca pelo mesmo, e nos dias de hoje isso é tão raro de achar, difícil de contemplar em uma sala de aula, no ensino fundamental, ensino médio e na graduação, em qualquer fase da educação escolar. 
  Onde será que está o nosso interesse, o nosso anseio por serem cidadãos melhores?  Nesses momentos muitas pessoas podem dizer como serem cidadãos melhores se o governo só nos rouba?  A verdade é que todo mundo só sabe jogar a culpa em alguém e sempre é no governo, o nosso país está do jeito que está, e a culpa é: NOSSA!
  Nós brasileiros aceitamos o atraso, o jeitinho brasileiro de fazer, aceitamos as coisas "meia-boca”, aceitamos a corrupção, aceitamos quem fura fila, aceitamos a falta de livros nas escolas, aceitamos essa cultura preguiçosa, nós aceitamos e estamos colhendo os frutos amargos desse plantio medíocre que toda a nossa geração fez e faz.
  Não estou defendendo a roubalheira que aconteceu no governo PT, ou qualquer outro, estou dizendo que se nas coisas mais simples do cotidiano nós agimos como corruptos por que ainda esperamos que em medidas maiores aconteça honestidade?

O erro é meu, é seu e é NOSSO.
Seja a mudança que você quer para amanhã, e para o futuro.


Beijos


Por: Flá Mazon

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