Antes de eu começar a despejar as palavras sobre o meu dia a dia,
a minha vida, pensei, eu trabalho das 09:00 hr até as 18:00hr, em frente um
computador, por que não achar uns minutinhos para comentar coisas do meu dia a
dia, da vida, e que está acontecendo no mundo, seja lá o que for...
Eu vou começar por ontem, por que ainda
está bem fresco na minha cabeça.
Acontece com todo mundo ou só comigo???
A impressão que eu tive é que todos temos
um rotina interior, levantamos nos arrumamos da melhor forma possível ( nem
sempre, na verdade quase nunca é o meu caso ..rsrs) para trabalhar , as vezes
de carro e outros de ônibus, eu vou com a galera do bus, mas antes de tomarmos
o nosso meio de condução, vestimos a nossa caba de preconceito contra o mundo e
por cima dela a nossa capa de que não temos sequer um preconceito pra dar
aquela disfarçada.
Eu percebi isso, não pelas pessoas, mas
por mim mesma. Eu entrei no ônibus e sentei em um banco daqueles que duas
pessoas podem sentar por que o de uma pessoa não tinha mais vaga, (grilada) e a
cada parada do ônibus eu torcia pra vaga do meu lado parecer invisível, foi ai
que então entrou um senhor, mal vestido, sujo e meio atrapalhado, que já chegou
sentando encostando-se a mim, e isso me deixou profundamente incomodada, no
geral acho uma falta de educação, quando sentamos do lado de uma mulher ambas
fecham bem as pernas pra não incomodar, já os homem abrem bem as pernas da
forma que lhes agradam mais.
Isso me irrita, mas enfim, depois quando
fui pra casa, eu sentei na praça pra esperar o ônibus e veio um morador de rua,
gritando, e eu assustei muito, e quase correndo fui para perto das pessoas, e
quando vi que ele ia entrar no mesmo ônibus que eu, quase deixei que fosse e
esperei outro.
Parece idiota ou coisa assim, mas o que
acontece dentro de nós é o que, mas me impressiona, esse medo a vontade de não
estar perto, de pessoas que não tem a mesma condição que a nossa.
Posso até parecer a pessoa mais preconceituosa,
com uma falsa vontade de ajudar mas hoje, e resolvi sair sem a capa que
tampa meus preconceitos, e mesmo que doída, quero que a vida me ensine a ser
menos mesquinha. Por que todos tem os mesmo direitos que eu, de sentar ou não
no banco do ônibus, de gritar ou não na rua, Tanto faz!
Por hora é isso...
Por: Flá Mazon
Nenhum comentário:
Postar um comentário